Você que está acostumado a ler os posts aqui no blog com certeza deve ter lido o título e pensado que entrou no blog errado. Mas não, você está mesmo no opinião da designer, esse blog que fala sobre design e decoração de quartos. É que andei com vontade de escrever aqui sobre outros assuntos que de certa forma continuam tendo tudo a ver com design. Afinal, por que não?


Eu tenho a mente muito aberta com relação a viagens e penso que quando a gente tá em outro lugar, essa é a nossa chance de sair da nossa zona de conforto e conhecer as coisas mais diferentes possíveis. Prova a comida, ouve a música, tenta aprender a dança… logo logo você vai embora e tudo isso vão ser só lembranças. Carapanã lá tem de sobra (aqui vocês chamam de pernilongo hehe), então leve um bom repelente. Não acreditem se alguém disser que lá não é tão quente assim PORQUE É MUITO QUENTE! Os paraenses falam ÉGUA com muita frequencia e é uma expressão que serve pra todos os tipos de sentimentos. A gente também tem um sotaque que puxa muito o xxxxxixxx, tipo carioca só que com menos gírias e “cantando” menos.

Em Santarém não lembro de ter andado muito, sabe, na cidade em si. A gente passava o dia inteiro na praia e de noite íamos pra alguma pizzaria ou restaurante que eu não lembro mais os nomes pra indicar. Ah, acabei de lembrar que a orla de lá é muito legal e tem arena pra jogar futebol, vôlei e etc. Além de uma praça com wi-fi disponível (que tinha segurança e tudo). Mas vamos ao que importa – a praia:
Alter do chão
É conhecido como o Caribe brasileiro e foi indicada pelo jornal inglês The Guardian como uma das dez praias mais bonitas do Brasil. Fui com essa expectativa de caribe brasileiro pra lá e me decepcionei. Falou em Caribe eu imagino o cenário de Piratas do caribe e não é nada disso. Alter do chão tem o seu período mais “feinho” que é o que eu fui, que dura de Fevereiro até agosto. É um período de cheias, quando as águas ainda não baixaram e as praias ainda não se formaram completamente. Ou seja, nesse período tem muita água e pouca areia.
Eu disse “período mais feinho”, que ainda assim é muito belo. A água é doce e tranparente, muito transparente e dependendo do ângulo que você olha, pode parecer amarelada ou azul escuro. Como o clima é quente, pode ficar o dia inteiro que não dá frio. Bem, no fim da primeira praia de Alter do chão (que em julho era a única que já estava quase completamente formada) existe uma espécie de morro que tem uma trilha (bem complicada, viu?!). A vista lá de cima é LIN-DA! Pra ir até lá saindo de Santarém tem um ônibus que demora aproximadamente uma hora e meia, mas de carro é bem rapidinho e a estrada é boa (pelo menos era nessa época). Fizemos um passeio de barco para ver as outras praias, mas como eu disse, nada de praia ainda. Só que a partir de Agosto vale a pena!
Enquanto isso… bastidores de Tainá 3 hahaha
E aí vem a parte que eu mais amei em toda a viagem:
O vale do paraíso
Pegamos balsa saíndo de Santarém com destino à Alenquer. Levou uma eternidade pra chegar em terra de novo e depois que chegamos, levou mais uma eternidade de carro (maior parte em estrada de terra) pra chegar lá. Lá em Alenquer. O Vale do paraíso fica a uma hora e meia indo de carro partindo de Alenquer e depois que chega ainda é necessário andar a pé em uma trilha (mas é bem pequena!). Gente, vale muito a pena. A hospedagem lá é em um conjunto de chalés bem pequeninos, que mais parecem casa de boneca. É a coisa mais fofa do mundo! Fica colado com a primeira e menor cachoeira desse lugar. É o tipo de lugar pra ir com um grupo de amigos aventureiros (tinha um bocado de argentinos em grupos assim). De noite, vá se preparando pra fazer uma fogueira (nem sei se é permitido hehe) e sentar nas pedras pertinho da cachoeira com os amigos. A opção é jogar, beber e conversar até cair de sono. Além da primeira cachoeira, existem mais duas, só que essa é a melhor para o banho e para chegar nas outras tem mais trilha (e não é pouca, viu?!) e o caminho não é dos mais fáceis do mundo. Mas eu fui, yes!!!
Bom, acho que é isso. É um lugar incrível e que eu desejo do fundo do meu coração que não seja destruído. O encanto desse pedacinho do mundo é justamente a preservação, tanto física quanto cultural. Espero que vocês tenham gostado!
Um beijão!
2 Comments
tha helena
12 Setembro, 2013 at 9:56 pmAdorei as fotos deu vontade de ir pra esse lugar lindo.
Beijos
http://sonhodeoutubro.blogspot.com.br/
thyeme
12 Setembro, 2013 at 11:59 pmOi Tha! Que bom que curtiu, quase posso te garantir que se você for será uma viagem incrível! Beijo 🙂